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O fim triste da babá eletrônica

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Olá pessoal, tudo jóia?

Eu tive a oportunidade de fazer o enxoval dos pequenos nos Estados Unidos, bons tempos que o dólar custava 2 reais e pouco… Lá nós compramos uma infinidade de coisas para os pequenos, algumas muito úteis, outras nem tanto, mas no final das contas até que acertamos bastante considerando que somos pais de primeira viagem. Fiz uma lista do enxoval essencial aqui, super útil para os marinheiros de primeira viagem.

Um item que compramos e recomendo muito foi a babá eletrônica com câmera. Nós optamos pela Motorola que tinha a opção de usar duas câmeras simultaneamente, para pais de gêmeos é o ideal. Confesso que acabamos usando uma câmera só, eu colocava ela em uma posição que dava para ver os dois e aproximava com o zoom se quisesse ver mais detalhes.

A babá eletrônica com câmera é um desses adventos da modernidade que eu agradeço o papai do céu todos os dias! Além de ouvir até a respiração dos pequenos, ela evita que a gente entre no quarto sem necessidade.

As vezes o bebê resmunga, dá até uma micro chorada, tosse, mas logo em seguida se ajeita e volta a dormir. Se nesse meio tempo você ou alguém entrar no quarto para ver o que aconteceu, pode esquecer seus poucos momentos de sono ou sossego, o bebê acorda e já era!

São incontáveis as vezes que eu acordei por causa de um chorinho e fiquei olhando pela babá eletrônica até ter certeza que eu precisava mesmo levantar da cama, realmente é uma ferramenta muito útil para quem tem um bebê em casa.

Outra coisa que esse modelo mostra e que é útil demais é a temperatura dentro do quarto. Com essa informação fica muito mais fácil de encarar o dilema diário de que roupa eu coloco para o bebê dormir! Você com certeza já se pegou nessa situação, e saber a temperatura certinha de dentro do quarto é uma mão na roda!

Babá eletrônica

Não vou também só elogiar não, só quem dorme com a babá eletrônica na cabeceira da cama sabe como é. Você acorda com cada barulhinho, tosse, quando o bebê está com sono agitado, se mexendo muito. Pode ser bem incômodo. Fora que para quem tem necessidade de dormir no escuro tem as luzinhas que incomodam também. Mas na minha opinião as vantagens superam de longe as desvantagens.

Nina e João estão com 2 anos e 2 meses, já estão na caminha e não mais no berço (contei tudo sobre essa transição aqui!), e estão indo muito bem no quesito sono. De vez em nunca alguém acorda e vem nos procurar no nosso quarto, e normalmente é quando estão doentinhos, tossindo ou muito incomodados com nariz entupido e essas coisinhas chatas.

Teoricamente a babá eletrônica estava se tornando menos útil, mas eu estava em um baita conflito para reaprender a viver sem ela. Querendo ou não, ela vira uma espécie de “bengala”, eu pelo menos dormia muito bem com ela ao meu lado, eu confiava que sempre iria saber se eles estivessem precisando de mim.

Já estava pensando em qual seria o melhor momento para terminar a nossa relação (eu e a babá eletrônica) e ela me abandonou! Sim, simplesmente parou de carregar, e mesmo quando eu conseguia fazer ela carregar um pouco ela não liga!

Faz mais ou menos duas semanas que estamos sem a babá, no começo foi difícil não poder espiar eles no quarto, e ser obrigada a usar muito mais o meu sexto sentido para saber se preciso correr para o quarto ou não. Claro que o fato de eles estarem na cama já facilita, pois quando precisam, eles mesmos já vem nos procurar, mas acho que mãe tem essa necessidade de ver o que está acontecendo, sei lá, sinto falta.

Ainda estou em fase de abstinência, mas decidi que não vou mandar a babá para o concerto, realmente a necessidade já passou, agora seria mais um conforto do que qualquer outra coisa. Foi até bom que o relacionamento terminou assim, se ela (a babá) não terminasse de forma tão abrupta e definitiva, talvez eu ficaria protelando até sabe Deus onde com essa “bengala”.

Foi bom enquanto durou, mas está tudo acabado entre nós. Adeus babá eletrônica, obrigada por tudo!

Beijos,

Kaká

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